Cardozo acusa oposição de usar Lava Jato como arma eleitoral
PF tem ordem de prisão de dirigentes de maiores empreiteiras do país. Veja lista
"Muitas forças políticas estão sendo neste momento questionadas sobre vinculação aos indícios de irregularidades, sejam elas ligada ao governo sejam forças políticas da oposição e que, muita vezes, óbviamente, também haverão de ser objeto de investigação dentro dos fatos que foram colocados".
Leia mais: PF prende ex-diretor da Petrobras e mais 17 envolvidos na Operação Lava Jato
Com delação premiada, Costa livra família da cadeia e terá escolta vitalícia
Segundo o ministro, a presidente pediu que a investigaçao ocorra de forma transparente tudo o que haja de irregular para que as pessoas que cometeram atos criminosas sejam punidas.
"Há um compromisso claro do governo, do Ministério da Justiça, da Polícia Federal na linha de que tudo seja esclarecido. Aliás, nós entendemos que a melhor defesa que podemos fazer da Petrobras, é invetigar os fatos, apurar as ocorrencias e punir aquelas pessoas que tenham eventualmente praticado atos ilícitos", destacou.
Os 19 presos estão depondo na sede da Polícia Federal em Curitiba (PR). José Eduardo Cardozo confirmou que R$ 720 milhões das empresas envolvidas foram bloqueados. Cinco pessoas estão foragidas, entre elas o lobista Fernando Soares, que também é procurado pela Interpol.
Habeas corpus
Pelo menos nove executivos ligados a empreiteiras que tiveram prisão decretada na sétima fase da Operação Lava jato, da Polícia Federal, encaminharam neste sábado pedidos de habeas corpus no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre (RS), segunda instância da Justiça Federal.
Três deles ainda não foram presos, mas entraram com o pedido de revogaçao da prisão. Os pedidos devem ser analisados neste fim de semana pelo no plantão judiciário.
Os policiais ainda não conseguiram localizar três executivos da Camargo Correa: Eduardo Emerlino Leite, vice-presidente; João Ricardo Auler, presidente do Conselho de Administração da empresa; e Dalton dos Santos Avancini, diretor-presidente. Aldarico Negromonte Filho, acusado de ter ligações com o doleiro Alberto Youssef e Fernando Antonio Falcão Soares, conhecido como Fernando Baiano, são considerados foragidos.
Os demais presos que entraram com pedido de habeas corpus estão na superintendência da PF, em Curitiba. São eles: Alexandre Portela Barbosa, advogado da empreiteira OAS; e Carlos Eduardo Strauch Albero, diretor da Engevix; José Aldelmário Pinheiro Filho, presidente da OAS; José Ricardo Nogueira Breghirolli, funcionário da OAS; Agenor Franklin Magalhães Medeiros, diretor da Área Internacional da OAS; e Gerson de Mello Almada, vice-presidente da Engevix.
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial