segunda-feira, 30 de maio de 2011

Polícia prende suspeito de matar líder camponês em Rondônia (Postado por Erick Oliveira)

Foi preso nesta segunda-feira (30) um suspeito de ter assassinado o líder camponês Adelino Ramos, o Dinho, conhecido por fazer denúncias de extração ilegal de madeira na região Norte do país, segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança de Rondônia.
Segundo o delegado Pedro Mancebo, o suspeito foi detido por policiais civis de Extrema de Rondônia, onde se escondia, e procurou a polícia para se entregar. Em seguida ele foi levado para um quartel da Polícia Militar na cidade de Nova Califórnia, diz Mancebo.
Havia contra o suspeito um mandado de prisão expedido pela Justiça, conforme o delegado. A assessoria de imprensa da secretaria de segurança diz que, ainda ferido e antes de morrer, o camponês teria dito a uma testemunha o nome do suspeito preso como sendo o autor do crime.

O crime que continua sendo investigado para apurar eventual participação de outras pessoas. Em uma coletiva de imprensa no início da tarde o governo dará detalhes da prisão.
Dinho era líder da Associação Camponesa do Amazonas e sobrevivente do massacre de Corumbiara, ocorrido em agosto de 1995 e no qual 13 agricultores foram executados.
A morte de Dinho foi o segundo caso de violência no campo ocorrido na última semana. Na terça-feira (24), foi assassinado a tiros o casal de extrativistas José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo, em Nova Ipixuna, no Pará.
O crime em Rondônia
Adelino Ramos foi executado com cinco tiros quando estacionava o carro para descarregar verduras produzidas no acampamento em que vivia em Vista Alegre do Abunã, divisa entre Amazonas, Rondônia e Acre. O criminoso chegou a pé, fez os disparos e fugiu correndo pela rua. A mulher e os filhos do camponês estavam com ele, mas não ficaram feridos.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

PF prende 51 por desvio na Saúde

A Superintendência da Polícia Federal no Rio Grande do Sul informou que o número de presos na "Operação Saúde" chegou a 51. Dentre os presos, ao menos 12 são secretários municipais. A operação investiga  fraudes e desvio de verbas públicas federais para a compra de medicamentos em prefeituras e contou com o apoio da Controladoria-Geral da União (CGU).
A ação ocorreu nos estados de Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará e Rondônia. No total, a polícia busca prender 64 pessoas e fazer 70 buscas. A ação mobilizou 282 policiais federais e 18 auditores.
Conforme a CGU, os presos são, principalmente, sócios e representantes de empresas, além de servidores municipais. As buscas foram feitas em dez sedes de empresas e seis prefeituras do Rio Grande do Sul, Pará e Mato Grosso. Fiscalizações realizadas nos dois últimos anos pela CGU em 22 municípios confirmaram prejuízo de mais de R$ 3 milhões para os cofres públicos.
Investigação
As apurações começaram em 2009 e apontaram a atuação de três grupos criminosos distintos, todos sediados em Barão do Cotegipe, no Rio Grande do Sul, e com atuação em estados próximos, conforme a CGU. Os grupos envolviam empresas do setor de saúde que agiam em com apoio de servidores de várias prefeituras.
Segundo a CGU, as empresas envolvidas no esquema venciam as licitações, oferecendo preços baixos em pregões presenciais de municípios de pequeno ou médio porte. Em muitos casos, a licitação já estava direcionada para as empresas envolvidas no esquema, apontou a investigação.
 

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Polícia Federal prende 12 pessoas por fraude no INSS em São Paulo (Postado por Erick Oliveira)

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (12) uma operação para desmanchar um esquema de fraudes que usava mulheres grávidas para conseguir salário-maternidade na Previdência Social na falsa condição de empregadas domésticas.
As ações foram realizadas na Grande São Paulo, nos municípios de São Paulo, Barueri, Carapicuíba, Osasco, Franco da Rocha, Francisco Morato e Guarulhos.
De acordo com a PF, foram cumpridos nove mandados de prisão preventiva, três mandados de prisão temporária e 27 mandados de busca e apreensão. Dos 12 presos, três são servidores do INSS.
A estimativa da PF é de que a perda aos cofres públicos seja de R$ 3 milhões. Para a polícia, no entanto, o valor desviado em benefícios falsos deve ser ainda maior.

No total, participaram da operação 135 policiais federais e 12 servidores da Previdência Social.

A operação “Maternidade” foi realizada pela PF em parceria com o Ministério da Previdência Social e Ministério Público Federal, na Força-Tarefa Previdenciária no Estado de São Paulo.

Conforme as investigações, o grupo filiava mulheres grávidas à Previdência Social na falsa condição de empregadas domésticas. Depois de pagar a contribuição por dois ou três meses, eles pediam na sequência o benefício do salário maternidade.
Segundo a PF, o esquema também chegou a realizar algumas fraudes de pensão por morte.
A PF diz que os criminosos serão indiciados pelos crimes de formação de quadrilha,  estelionato qualificado, corrupção passiva e corrupção ativa e inserção de dados falsos em sistema de informações em bancos de dados da Administração Pública, e podem pegar até 12 anos de prisão.